Audiodescrição é a uma faixa narrativa adicional para os cegos e deficientes visuais consumidores de meios de comunicação visual, onde se incluem a televisão e o cinema, a dança, a ópera e as artes visuais. Consiste num narrador que fala durante a apresentação, descrevendo o que está a acontecer no ecrã durante as pausas naturais do áudio e por vezes durante diálogos, quando considerado necessário.
Para as artes performativas (teatro, dança, ópera) e para os meios de comunicação (televisão, cinema e DVD), a descrição é uma forma de tradução audiovisual, usando as pausas naturais no diálogo ou entre elementos sonoros cruciais para inserir a narrativa, que traduz a imagem visual de uma forma que a torna acessível a milhões de indivíduos que de outro modo não teriam um acesso pleno à televisão e ao cinema.
Em museus ou em exposições de artes visuais, visitas com audiodescrição (ou em circuitos concebidos universalmente que incluem descrição ou a extensão dos atuais programas gravados em áudio ou em vídeo) são utilizados para proporcionar acesso aos visitantes que são cegos ou possuem uma visão reduzida. Professores ou guias podem ser instruídos no sentido de utilizar a audiodescrição nas suas apresentações. A audiodescrição de eventos desportivos está a tornar-se cada vez mais comum, especialmente em estádios de futebol.
Investigadores estão a trabalhar no sentido de demonstrar como a descrição, através do uso de variadas escolhas de palavras, sinônimos, metáforas e comparações, beneficia não só as crianças que são cegas e/ou com dificuldade de aprendizagem, mas poderá também impulsionar a literária para todas as crianças.
A partir de 1º de julho de 2011 foi instituída no Brasil a obrigatoriedade de pelo menos duas horas semanais de conteúdo com audiodescrição para as emissoras com sinal aberto e transmissão digital, na condição de faixa de áudio adiciona
15/04/2013
Edição 2317 – ano 46 – nO 1617 de abril de 2013
Descrição: a capa da revista Veja, com fundo branco e o título em vermelho,
contornado de branco, posicionado no lado superior direito, é ilustrado pela
foto colorida, em plano detalhe, das pernas da presidente Dilma, dos joelhos
para baixo, com pequena parte da saia justa vermelha aparecendo. Ela calça
sapatos pretos de salto com recortes e laçarote de verniz com ponta e tachas
douradas e pisa com a ponta do pé direito em um tomate maduro que se esborracha
e espirra seu suco pelas laterais. No canto inferior direito, a manchete com
letras vermelhas: Inflação; e com letras maiúsculas pretas: DILMA PISOU NO
TOMATE. No topo, uma faixa cinza escura, sobre a qual estão duas manchetes
escritas com letras amarelas e brancas e duas pequenas fotos. No lado esquerdo,
a manchete: CARLA BRUNI A VEJA: “O meu pai biológico era a peça perdida do meu
quebra-cabeça”; ilustrada pela foto colorida de Carla, em close, uma mulher de
pele clara, cabelos avermelhados, longos e lisos, com franja, olhos pequenos
esverdeados, boca grande com um sorriso nos lábios coloridos com batom
vermelho. E no lado direito, a manchete é: THATCHER: Como a premiê salvou a
Inglaterra do declínio econômico e político; ilustrada pela foto colorida, em
close, de Margaret Thatcher, uma mulher de meia idade, com pele clara, cabelos
castanhos claros, curtos e armados, olhos claros, pequenos e um pouco caídos,
nariz afilado, usando blusa azul Royal e brincos de pérola. No canto superior
esquerdo, abaixo da manchete de Carla Bruni, a logomarca da Editora Abril,
composta por uma pequena árvore verde e frondosa dentro de um retângulo com o
nome Abril em branco na parte de baixo.
Por Lívia Motta – publicado em 14/04/2013.